Eterna   6 comments

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A penumbra que derramaste
Entre os meus dedos,
E o verde desses olhos,
Morena
Na enseada onde o devaneio dos corpos
Ia repousar em tempos idos.

Eterna
A voz que ecoaste neste silêncio.
Mulher amada,
Inventando a maresia
Num recanto sombrio do meu quintal.

De chuva caída pelo rosto
E palavras rodopiando pelos cabelos,
Gritam planícies
Coragem
Na Despedida.

Direi ao mar que sempre virás.

Texto: © Célia Moura–a publicar “No Hálito de Afrodite” 23/10/2012 in https://celiamoura.wordpress.com/2012/10/23/eterna/
Foto: João Carvalho, Ponte da Ribeira Grande
Fronteira, Portalegre, Portugal, 2015

Posted 4 de Abril de 2015 by João Carvalho in Foto, Pensamentos

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6 responses to “Eterna

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  1. Se for ao mar, considere que será um vai e vem constante.

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  2. Muito obrigada João. Beijo

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  3. Esqueci-me de dizer, no comentáro anterior que podia ter incluído na parte final (“Texto: © Célia Moura ….) o link do post: https://celiamoura.wordpress.com/2012/10/23/eterna/

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  4. Reblogged this on My Blog News.

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Obrigado pelo seu comentário ! João Carvalho