Eterna
A penumbra que derramaste
Entre os meus dedos,
E o verde desses olhos,
Morena
Na enseada onde o devaneio dos corpos
Ia repousar em tempos idos.
Eterna
A voz que ecoaste neste silêncio.
Mulher amada,
Inventando a maresia
Num recanto sombrio do meu quintal.
De chuva caída pelo rosto
E palavras rodopiando pelos cabelos,
Gritam planícies
Coragem
Na Despedida.
Direi ao mar que sempre virás.
Texto: © Célia Moura–a publicar “No Hálito de Afrodite” 23/10/2012 in https://celiamoura.wordpress.com/2012/10/23/eterna/
Foto: João Carvalho, Ponte da Ribeira Grande
Fronteira, Portalegre, Portugal, 2015
Se for ao mar, considere que será um vai e vem constante.
GostarLiked by 2 people
Muito obrigada João. Beijo
GostarLiked by 1 person
De nada Célia. Se quiser usar alguma das minhas fotos nos seus textos, esteja á vontade. Beijo
GostarLiked by 1 person
Esqueci-me de dizer, no comentáro anterior que podia ter incluído na parte final (“Texto: © Célia Moura ….) o link do post: https://celiamoura.wordpress.com/2012/10/23/eterna/
GostarLiked by 1 person
Já está Célia. Obrigado pelas suas palavras. Beijo
GostarLiked by 1 person
Reblogged this on My Blog News.
GostarLiked by 1 person