Archive for Outubro 2012
…mexer na vida… Leave a comment
“Gostava tanto de mexer na vida,
De ser quem sou – mas de poder tocar-lhe”
Texto: Mário de Sá-Carneiro
Foto: João Carvalho (Agosto de 2012)
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João Carvalho
Por Todos os Caminhos do Mundo Leave a comment
A minha poesia é assim como uma vida que vagueia pelo mundo, por todos os caminhos do mundo, desencontrados como os ponteiros de um relógio velho, que ora tem um mar de espuma, calmo, como o luar num jardim nocturno, Ora um deserto que o simum veio modificar, ora a miragem de se estar perto do oásis, ora os pés cansados, sem forças para além. Que ninguém me peça esse andar certo de quem sabe o rumo e a hora de o atingir, a tranquilidade de quem tem na mão o profetizado de que a tempestade não lhe abalará o palácio, a doçura de quem nada tem a regatear, o clamor dos que nasceram com o sangue a crepitar. Na minha vida nem sempre a bússola se atrai ao mesmo norte. Que ninguém me peça nada. Nada. Deixai-me com o meu dia que nem sempre é dia, com a minha noite que nem sempre é noite como a alma quer. Não sei caminhos de cor. Texto: Fernando Namora Foto: Elisabete Rosado (Monserrat, publicado em: http://chaodecenario.blogspot.pt/)
A um palmo de chegar Leave a comment
Falta-te um palmo, uma mão para apertar
Falta-te um verso, uma frase p’ra chegar
E era tão longe, esse lugar desconhecido
E então fizeste-te ao caminho.
Falta-te um flash no teu álbum de memórias
Falta um degrau no teu pódio de vitórias
E era tão louco, era tão estonteante
E em ti se fez insignificante.
Agora cumpres o dever de ser eterno
Agora sabes que o medo é efémero
E estás tão perto de chegar onde partiste
E voar…
E voar…
Texto: Letra dos Classificados
Foto: João Carvalho (Arronches, Setembro de 2012)