Às vezes há tardes que os meus braços
Não conseguem abraçar
E um grito surdo dos jardins onde passo
Há tardes em que levo a chuva no regaço
E grito sem a espada desembainhar
Enrolo-me sossegado no meu encanto
Respondo a mim próprio
Falo para dentro
E fica mais longínqua a aura do meu canto
Precisamos de rosas, espadas e açoites
Para fazer da tarde manhã
Para fazer de hoje amanhã
Texto: Raul Cordeiro
Foto: João Carvalho (Marvão, 2010)
Que foto magnifica… linda, linda, linda…
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Adorei a foto!!
Vou “gamá-la” para o meu blog, posso???
Bom fds.
Carlota Pires Dacosta
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